sábado, 3 de dezembro de 2016

SAMBA NDAR CISSÉ - AUTOR DE BANDA DESENHADA

Samba Ndar Cissé


Samba Ndar Cissé é um ilustrador senegalês. Estudou na Escola Nacional de Belas Artes de Dakar.
Com o seu trabalho “El Dorado” foi premiado no concurso “Vues d’ Afrique”, durante o Festival de Banda Desenhada de Angoulême, em 2006.

Fontes: BDjornal, nº 10, fev/2006; Samba Ndar Cissé Cissé, Facebook (foto).

JOËL SALO - AUTOR DE BANDA DESENHADA


Joël Salo é um ilustrador de banda desenhada natural de Burkina Faso.
Em 2006, viu o seu trabalho “France au revoir” ser premiado no concurso “Vues d’ Afrique”, durante o Festival de Banda Desenhada de Angoulême.

Fontes: BDjornal, nº 10, fev/2006.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

SYLVESTRE ZOUMABÉ KWENE (Gringo) - AUTOR DE BANDA DESENHADA


Sylvestre Zoumabé Kwene


Sylvestre Zoumabé Kwene é um artista natural de Burkina Faso. Tornou-se conhecido, sobretudo a partir de 2006, com a obra “Zoom sur Ouaga”, com a qual foi premiado em Angoulême, no concurso internacional “Vues d’Afrique”.
Em 2008 ganhou o primeiro prémio de BD durante a Semana Nacional da Cultura Burkina Faso.
Fontes: Sylvestre Zoumabé Kwene (Gringo), Africultures; BDjornal, nº 10, fev/2006; Facebook (foto).

MENDOZZA Y CARAMBA - AUTOR DE BANDA DESENHADA



Maxime Gnoan Kacou, também conhecido por Mendozza Y Caramba, nasceu em Dabou, em 1964, na Costa do Marfim. Estudou na Academia de Belas Artes de Abidjan, em 1989. Foi professor de desenho de 1991 a 1999. Tem exercido as profissões de repórter, caricaturista e desenhador de banda desenhada. Mendozza foi um dos fundadores da revista satírica costa-marfinense “Gbich!”.
Em 2006, viu o seu trabalho “Abri 3000” ser premiado no concurso “Vues d’ Afrique”, durante o Festival de Banda Desenhada de Angoulême.
Fontes: Maxime Gnoan Kacou (Mendozza Y Caramba), SPLA; BDjornal, nº 10, fev/2006.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

ADJIM DANNGAR - AUTOR DE BANDA DESENHADA

Adjim Danngar, conhecido pelo pseudónimo Achou, é um autor de banda desenhada natural de N'Jamena, no Tchade.
Em 2006, foi um dos vencedores do concurso organizado pelo Ministério dos Negócios estrangeiros francês, "Vues d'Afrique". A sua obra "Colère sur la ville" foi o trabalho apresentado para o efeito e que esteve exposto no Festival Internacional de Angoulême desse mesmo ano.
Fontes: Adjim Danngar, Africultures; BDjornal, nº 10, fev/2006.

BRICE REIGNIER - AUTOR DE BANDA DESENHADA

Brice Reignier


Brice Reignier é um autor de banda desenhada de origem francesa que vive na Cidade do Cabo, na África do Sul.
Em 2006 foi um dos laureados do concurso internacional "Vues d'Afrique", com o trabalho "Cape Doctor". As suas obras estiveram expostas no Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême desse mesmo ano.
Fonte: BDjornal, n.º 10, fev/2006; Brice Reignier, Africultures; Brice Reignier, Behance (foto).

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

MARK GAMAL - TRADUTOR


Mark Gamal, um tradutor literário do espanhol e do português ao árabe, nasceu no Egito. Foi nomeado para o Prémio Novos Tradutores, pela tradução da obra "El olvido que seremos", do autor colombiano Héctor Abad Faciolince. Traduziu obras como "La colmena", do Prémio Nobel espanhol Camilo José Cela, "Salvatierra", de Pedro Mairal, bem como várias coletâneas com textos dos poetas Augusto dos Anjos, Elias Farhat, Riad Maluf, Murilo Mendes, Vinícius de Moraes, Frank Baéz, José Hierro e Ángel González. Atualmente trabalha na tradução da obra de Machado de Assis, "Várias histórias" e nesse âmbito, como bolseiro, viajará para o Brasil a fim de pesquisar aspetos culturais relevantes da obra.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

ANANI E MENSAH, OS IRMÃOS ACCOH - AUTORES DE BANDA DESENHADA



Mensah, o irmão mais velho, nasceu no Togo, em 13/2/1978, e o seu irmão Anani, um pouco mais tarde, a 12/11/1980.
Obras publicadas: "Une si longue vie" (2001); "Vie quotidienne au Togo"; " Africa Comics" (coletivo, 2006); "La Bande dessinée conte l'Afrique" (coletivo, 2009).
Venceram o Prémio África e Mediterrâneo 2005/2006 com o trabalho "Africavi", e em 2006 foram também premiados em Angoulême, no concurso internacional "Vues d' Afrique".

Fontes: Anani Accoh, Africultures; BDjornal, nº 10, fev/2006.


DIDIER RANDRIAMANANTENA - AUTOR DE BANDA DESENHADA



Didier RANDRIAMANANTENA é um autor malgaxe de banda desenhada que assina as suas obras com o pseudónimo Didier Mada BD. Tendo nascido em Antananarivo em 1966, Didier Randriamanentena que fez os seus estudos em Físico-Química, tornou-se mais tarde caricaturista do jornal "Mada". 
O valor deste autor tem vindo a ser reconhecido, tendo sido objeto de numerosos prémios nacionais e internacionais. Recebeu o Prémio cidade de Bolonha em 2003, e em 2006, no concurso internacional "Vues d'Afrique", foi um dos galardoados em Angoulême.
Obras: "Nampoina" (2002); "Sary Gasy" (coletivo, 2002); "Imboa, le roi et Ifara"; "L´apparence" (2006).

Fontes: Didier Randriamanantena, Africultures; BDjornal, nº 10, fev/2006; Didier Mada BD.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

RAMÓN ESONO EBALÉ - AUTOR DE BANDA DESENHADA


Ramón Esono Ebalé


Ramón Esono Ebalé, que usa o pseudónimo Jamón Y Queso, é um artista natural da Guiné Equatorial, onde nasceu no dia 22 de novembro de 1977, em Nkoa-Nen Yebekuan (Mikomeseng-Kie Ntem), tendo residido em Malabo desde tenra idade. Atualmente, vive e trabalha em Assunção, no Paraguai.
À semelhança de outros artistas africanos como Didier Kassaï, é um desenhador e ilustrador autodidata, que alia à sua paixão pelo desenho e pela banda desenhada, uma luta constante contra la ditadura.
Como autor de banda desenhada tem sido distinguido com vários prémios, tendo sido um dos premiados no concurso internacional "Vues d' Afrique" (2006), em Angoulême, com o trabalho "Le plan B".
Na blogosfera tem publicado um espaço "Las Locuras de Jamón Y Queso".

Fontes: Jámon Y QuesoLas Locuras de Jamón Y Queso; Mi Arte, Mi Cultura - Revista Cultural Mensual de Guiné Ecuatorial.

DIDIER KASSAÏ - AUTOR DE BANDA DESENHADA


Didier Kassaï, Facebook


Didier Kassaï é um ilustrador, caricaturista e aguarelista natural da República Centro-Africana. Nasceu em 1974, em Sibut. A seu trabalho é influenciado pela escola franco-belga de BD. Autodidata, Didier Kassaï nasceu numa família de vocação artística: a mãe decoradora de tecidos e os cinco irmãos são desenhadores.
Trabalhou como caricaturista no jornal Le Perroquet. Posteriormente, graças à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), participou nas Jornadas africanas de banda desenhada, em Libreville, em 1998, onde foi considerado o melhor desenhador. Em 2006 foi laureado com o prémio África e Mediterrâneo, em Bolonha, pela obra "Azinda et l'horreur d'un marriage forcé". Ainda em 2006 venceu o concurso internacional "Vues d'Afrique", no Festival de Angoulême com "Bangui la coquette". Em 2009 obteve o prémio de melhor projeto para "Pousse-pousse", em Argel.
Obras: "Azinda et l'horreur d'un marriage forcé" (2005/2006); "Bangui la coquette" (2006); "Pousse-pousse" (2009); "Bangui, Terreur en Centrafrique" (2013/14), na La Revue dessiné "Tempête sur Bangui" (2015), que trata da violência e da crise que o seu país tem vivido desde o fim de 2012.

Fontes: BDjornal, n.º 10, fev/2006; Vincent Duhem, Centrafrique : Didier Kassaï dessine l’horreur au quotidien, Jeune Afrique, 28/3/2014; "Tempête sur Bangui" de Didier Kassaï, chronique du chaos centrafricain de 2013, Francetv, 29/12/2015; Marc Lamonzie, Didier Kassaï, la Centrafrique au coeur, BoDoï, 18/1/2016.







sexta-feira, 28 de outubro de 2016

MÚSICA ANGOLANA





Lípsia - Platinaline/Youtube



A obtenção de vários troféus levou a ministra angolana da Cultura, Carolina Cerqueira a felicitar os músicos C4 Pedro, Coreón Dú e Lípsia.

Córeon Dú, "Bailando Kizomba" - Coreon Du / Youtube


C4 Pedro foi considerado o Melhor Artista Lusófono, no MTV Africa Music Awards 2016, em Joanesburgo (África do Sul), e o Melhor Artista Masculino da África Central, no African Muzik Magazine Awards, em Dallas, nos Estados Unidos.
Em Nova Jérsia, nos Estados Unidos, nos prémios African Entertainment Awards, Coreón Dú foi distinguido como sendo o Artista Masculino do Ano, enquanto Lípsia revelou-se como sendo o Melhor Novo Talento.

C4 Pedro, "Tu és a mulher" - C4 Pedro / Youtube

Fontes: Roque Silva, "Ministra da Cultura felicita contemplados", Jornal de Angola, 28/10/2016; Youtube.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

PRÉMIOS LITERÁRIOS DA UNIVERSIDADE DE JOANESBURGO 2015/16


Craig Higginson, Eliza Kentridge e Nkosinathi Sithole foram galardoados com os Prémios da Universidade de Joanesburgo, numa cerimónia que decorreu no Bunting Road Campus em Auckland Park, Joanesburgo.
O prémio principal, no valor de 75.000 randes, distinguiu a melhor obra escrita em inglês. Enquanto que um outro prémio de 30.000 randes contemplou a melhor obra de estreia.
Higginson venceu o prémio principal com o seu terceiro romance, "The Dream House". Por seu lado, o prémio de iniciação foi partilhado por Kentridge, com o livro de poemas, "Signs for an Exhibition", e por Sithole com o romance "Hunger Eats a Man".

Fonte: Book Lives / Sunday Times, 26/10/2016.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

DICIONÁRIO EM "OSHIKWANYAMA"





A jornalista e escritora Cecília Ndanhakukwa acaba de editar, em Ondjiva, um dicionário de nomes em Oshikwanyama.
O dicionário inclui 500 nomes em Oshikwanyama traduzidos em português. Para além dos nomes pessoais, o dicionário engloba ainda provérbios, animais, frutas, bebidas, locais históricos, calendários e festas da região.
Para a elaboração desta obra, Cecília Ndanyakukwa contactou linguistas, entidades tradicionais e eclesiásticas. O trabalho mereceu o elogio do diretor provincial da Cultura, Celestino Vicente, pela atenção que dá a um dos símbolos culturais do povo Cwanhama. O mesmo acrescentaria ainda que tratar-se "de uma obra que retrata aspectos antropológicos, sociais e culturais da província do Cunene”,
A escritora é já autora do livro de poesia “Insónias Líricas”, editada pela “Nzila” e lançado em 1999.

Fontes: Jornal de Angola, 18/7/2016.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

SUDÃO DO SUL - A SUA HISTÓRIA




Acaba de ser publicada uma história do Sudão do Sul, escrita por 
Øystein H. Rolandsen e M. W. Daly, intitulada "A History of  South Sudan - From Slavery to Independence".
Criado em 2011, após o eclodir de duas guerras, o Sudão do Sul é o mais recente país do mundo.
O livro traça a história geral do país, desde a chegada dos exploradores turco-egípcios ao Nilo Superior, a turbulência do período revolucionário Mahdist e a era colonial anglo-egípcia. O livro termina abarcando os mais recentes acontecimentos que, desde dezembro de 2013, têm assumido o carácter de uma guerra civil.







quarta-feira, 29 de junho de 2016

NKOSINATHI SITHOLE VENCEU O "THE BARRY RONGE FICTION PRIZE"



Nkosinathi Sithole venceu o prémio literário "The Barry Ronge Fiction Prize" com uma a obra que exibe o sugestivo título "Hunger eats a man".
Este livro é segundo o presidente do júri Rostum Kozain "qualquer coisa inteiramente nova na literatura sul-africana, em termos de linguagem e estilo."
Os outros trabalhos finalistas que também tinham sido selecionados pelo júri foram os seguintes:

- Boy on the Wire de Alastair Bruce – Umuzi
- The Dream House de Craig Higginson – Picador Africa
- The Magistrate of Gower de Claire Robertson – Umuzi
- Green Lion de Henrietta Rose-Innes – Umuzi
A história desenrola-se em KwaZulu - Natal e analisa a situação dos rurais sul-africanos.
Sithole tem um doutoramento em Estudos Ingleses.

Fonte: Dennis Abrams, South Africa's Sunday Times Literary Awards Go to Gqola, Sithole, Publishing Perspectives, 29/6/2016.

PUMLA DINEO GQOLA - VENCE PRÉMIO "THE ALAN PATON AWARD"



Com "The Alan Paton Award", os seus promotores pretendem distinguir aqueles que com elegância na escrita, procuram também com integridade intelectual e moral, iluminarem a verdade.

A lista dos selecionados incluía:

JM Coetzee and the Life of Writing – David Attwell – Jacana Media
Papwa: Golf’s Lost Legend by Maxine Case – Kwela Books
To Quote Myself: A Memoir by Khaya Dlanga – Macmillan
Rape: A South African Nightmare by Pumla Dineo Gqola – MF Books/Jacana Media
Showdown at the Red Lion by Charles van Onselen – Jonathan Ball Publishers

A escolha recaiu sobre Rape: A South African Nightmare, escrito por Pumla Dineo Gqola. Neste livro a autora investiga a história e as causas da epidemia da violência sexual no país.

Gqola é professora de Literatura Africana na Universidade de Wits.

Fontes: Dennis Abrams, South Africa's Sunday Times Literary Awards Go to Gqola, Sithole, Publishing Perspectives, 29/6/2016.

terça-feira, 7 de junho de 2016

ELINOR SISULU - ESCRITORA SUL-AFRICANA



Elinor Sisulu - UnisaVideos / Youtube


Nasceu em Harare, Zimbabué, em 9 de março de 1958, recebendo então o nome de batismo Elinor Batezat. Cresceu em Bulawayo. A sua formação fê-la na  Universidade de Zimbabué, no United Nations Institute for Ecomonomic Planning and Development, em Dakar, Senegal, e no International Institute of Social Studies em Hague, na Holanda. Aí, encontrou Max Sisulu com quem viria a casar.
Em 1994, escreveu The Day Gogo Went to Vote, um livro para crianças. É autora do livro biográfico, Walter and  Albertina Sisulu: In Our Lifetime (2002).
Elinor Sisulu tem trabalhado com a Puku Children's Literature Foundation, fazendo ainda parte do júri de alguns importantes prémios: Commonwealth Writer's Prize, o Sanlam Youth Literature Prize e da Penguin Africa Writer's Competition.

Fontes: Etisalat Prize for Literature; Elinor Sisulu, Wikipédia; Youtube.

EDWIGE-RENÉE DRO - ESCRITORA DA COSTA DO MARFIM


Littérature et developpement - Edwige-Renée Dro - TEDxAbidjan


Edwige-Renée Dro é uma escritora e tradutora da Costa do Marfim, cujos contos se encontram dispersos por antologias e jornais literários. É considerada uma das vozes mais promissoras da África subsariana. Fez parte do júri para a atribuição do prémio 2015 PEN International New Voices. Atualmente, é diretora da Danbé Collection, que promove a literatura costa-marfinense, em Abidjan.

Fonte: Etisalat Prize for Literature; Youtube.

HELON HABILA - ROMANCISTA E POETA NIGERIANO



HELON HABILA


Helon Habila nasceu, em 1967, em Gombe, na Nigéria. É professor associado de Escrita Criativa, na George Mason University, EUA.
Os seus romances incluem Waiting for an Angel (2002), Measuring Time (2007) e Oil on Water (2010). É editor do Grant Book of African Short Story (2011).
Entre as distinções que a sua obra tem vindo a obter constam: o Commonwealth Prize for Best First Novel (Secção africana), o Caine Prize e, mais recentemente, o Windham-Campbell Prize.

Fontes: Etisalat Prize for Literature; Helon Habila, Wikipédia.

PRÉMIO ETISALAT PARA A LITERATURA



O Prémio Etisalat para a a Literatura é uma distinção criada pela companhia de telecomunicações Etisalat Nigeria destinada a fomentar a publicação das primeiras obras de escritores africanos.
O júri para a atribuição do Etisalat para a Literatura 2016 é constituído por Helon Habila, Edwige-Renée Dro e Elinor Sisulu.
Criado em 2013, o Etisalat para a Literatura Africana distinguiu até agora os seguintes autores:
- NoViolet Bulawayo, We Need New Names (2013);
- Songeziwe Mahlangu, Penumbra (2014);
- Fiston Mwanza Mujila, Tram 83 (2015).

Fontes: 2016 Etisalat Pan-African Prize for Literature: Call for entries, CSRwire,6/6/2016; Etisalat Prize for Litrerature; Etisalat Prize for Literature, Wikipédia.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

MOÇAMBIQUE - LITERATURA INFANTIL




FÁTIMA LANGA


Fátima Langa acaba de publicar o seu décimo terceiro título, "Ndinema e o final do ano".
Ndinema, a personagem da história, é uma criança que vive numa aldeia pacata, onde nem sequer há eletricidade.
Com esta obra, Fernanda Langa procura fomentar o gosto pela leitura entre as crianças.
Fátima José Correia Langa nasceu em 24/6/1953, em Bahanine Manjacaze - Gaza, Moçambique. A sua língua materna é o chope, tendo aprendido a falar português com sete anos. É um dos membros fundadores da associação Muchefa (Mulher Chefe de Família). A sua obra abrange a poesia e está espalhada por algumas frevistas moçambicanas e estrangeiras.

Fonte: José dos Remédios, Fátima Langa brinda crianças com "Ndinema", O País, 1/6/2016; Fátima Langa - Escritora e Jornalista (blogue).




A CONDIÇÃO DA MULHER NO TEATRO ANGOLANO




O grupo Muxima ya Ngola está a preparar uma peça intitulada "Mulher Não Tem Palavra", que irá ser representada em Luanda.
A peça aborda o tema do machismo na sociedade angolana, promovendo a igualdade de género.
O grupo Muxima ya Ngola foi fundado em 2004.

Fonte: Mário Cohen, Situação da mulher analisada no teatro, Jornal de Angola, 3/6/2016.










quinta-feira, 2 de junho de 2016

DANIEL KUNENE (1923-2016) - POETA





VI Festival de Poesia de Granada, Nicarágua - Leitura de Daniel Kunene



Daniel Kunene (1923-2016) foi um poeta americano que nasceu e fez os seus estudos na África do Sul.
Kunene estudou na University of South Africa, vindo posteriormente a frequentar a University of Cape Town onde obteve o grau de mestre e mais tarde o doutoramento. Ensinou nesta última universidade, na Universidade da Califórnia - Los Angeles e na Universidade de Wisconsin - Madison onde lecionou no departamento de línguas e literatura africana durante trinta e três anos. Além de linguista foi ainda ativista dos direitos humanos e um autor premiado de poesia, contos e traduções.
Participou na luta de libertação da África do Sul, um compromisso visível na sua poesia. Um dos seus poemas, "Soweto" é um diálogo entre uma menina de 12 anos morta pela polícia e a voz da morte.
Em 211, venceu o prémio Sol Plaatja pela tradução de "My child! My child!" de C. L. S. Nyembezi. Um prémio que distingue a tradução para inglês de uma qualquer língua oficial sul-africana.

Fonte: Obituary for Daniel Kunene (2016); Sol Plaatje Prize for Translation, Wukipédia; Youtube.

domingo, 17 de abril de 2016

CINEMA ANGOLANO EM LIVRO


Este mês, no Centro Cultural Português/Camões, I. P., em Luanda, será apresentado o III volume da obra "O Nascimento de Uma Nação - O Cinema da Independência". Trata-se uma obra de diversos autores, coordenada por Maria do Carmo Piçarra e Jorge António.
O volume, que agora irá ser disponibilizado, abrange a história do Cinema da Independência, partindo de 1975 até aos nossos dias.
Numa análise de José Mena Abrantes, o cinema angolano é dividido em três períodos. O primeiro abarca o período que vai desde a pós-independência até 1985. Trata-se de um período marcado por um forte dinamismo quer na produção, quer na formação de quadros da TPA, da Promocine e da equipa Ano Zero. Neste período destacam-se Ruy Duarte, António Ole e Asdrúbal Rebelo.
O segundo período, considerado de "impasse", decorre entre 1985 e o fim do milénio. O terceiro, de revitalização, liga 2001 a 2005, beneficia do fim de guerra, em Abril de 2002. Neste último período destacam-se três longas-metragens: O Comboio de Canhoca de Orlando Fortunato, A Cidade Vazia de Maria João Ganga e O Herói de Zézé Gamboa, que receberam prémios internacionais.

Fontes: Camões - Instituto da Cooperação e da Língua Portugal.