sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

CELINA PEREIRA - CANTORA CABO-VERDIANA

 A cantora cabo-verdiana Celina Pereira faleceu no dia 17/12/2020, em Lisboa. 

O seu primeiro trabalho a surgir a público foi o 'single' "Bobista, Nha Terra/Oh, Boy!", editado em 1979. No entanto, o seu primeiro disco , "Força di Cretcheu" (Força do Meu Amor), só apareceu em 1986. Um disco onde vêm incluídas histórias e cantigas de roda, brincadeira, casamento e trabalho. Seguiu-se depois "Estória, Estória... No Arquipélago das Maravilhas" (1990), "Nós Tradição" (1993), "Harpejos e Gorjeios" (1998) e "Estória, Estória... do Tambor a Blimundo" (2004).

Segundo o ministro da Cultura de Cabo Verde, Abraão Vicente, Celina terá sido a primeira pessoa a verbalizar a ideia de candidatar o género musical a morna a Património Imaterial da Humanidade.

Celina Pereira nasceu há 80 anos, na ilha da Boavista, em Cabo Verde.

Fonte: JN, 18/12/2020, p. 52.

domingo, 1 de novembro de 2020

FESTIVAL DE CINEMA DE EL GOUNA 2020

 No Egito, decorreu a 4ª edição do Festival de Cinema de El Gouna, na costa do Mar Vermelho. Foi o primeiro festival a decorrer no Médio Oriente, em 2020.

Durante o festival foram exibidos 63 filmes, 18 curtas-metragens e uma dezena de documentários de diferentes partes do mundo.

O filme "Quo Vadis, Aida?", realizado por Jasmila Žbanić, recebeu uma Estrela de Ouro. Conta a história de Aida, uma tradutora das Nações Unidas, que tenta salvar a família durante a guerra da Bósnia.

A realizadora tunisina Kaouther Ben Hania recebeu o prémio de melhor filme com a obra "The Man Who Sold His Skin" ("O homem que vendeu a pele", em tradução livre). Conta a história de um refugiado sírio que se torna numa tela viva tatuada na Europa.

Fonte: Euronews, 31/10/2020


segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

MÚSICA DE SÃO TOMÉ E PRINCIPE

Está previsto para o início do próximo ano, o lançamento de uma coletânea de música de São Tomé e Príncipe. 

"Léve Léve", nome da compilação levada a efeito pelo francês Thomas Bignon, que a carateriza como sendo : “ecos de semba angolano e merengue, afoxé brasileiro, música de dança das Caraíbas e coladeira de Cabo Verde”.

O disco incluí temas da dupla África Negra, do Conjunto Equador, Sum Alvarino, Tiny das Neves e de Pedro Lima.
Fonte: Pedro João Santos, "Léve Léve: compilação dedicada à música de São Tomé e Príncipe sai em Janeiro", Rimas e Batidas, 28/11/2019.


O ENSINO DAS LÍNGUAS NACIONAIS MOÇAMBICANAS



A ministra moçambicana de Educação e Desenvolvimento Humano, Conceita Sortane, apelou ao ensino das 19 línguas nacionais, que são objeto de ensino nas escolas primárias do país.
O apelo da ministra surgiu no distrito de Nicoadala, província central da Zambézia, durante a cerimónia de graduação de um total de 191 professores formados e graduados pelo Instituto de Formação de Professores daquele distrito em dois cursos.

JOSÉ KAFALA - MÚSICO ANGOLANO

O músico angolano José Kafala, falecido recentemente, pertenceu à Brigada Manguxi. O MPLA destacou a sua importância na música de intervenção, recordando os diversos prémios que conquistou, com destaque para o Top dos Mais Queridos da RNA e o Festival da Canção Política, organizado pela JMPLA.

Com o irmão, Moisés Kafala, formou os Kafala Brothers, duo que teve um papel importante na internacionalização da música angolana.

José Kafala conquistou, em 1984, a título individual, o I Festival dos Artistas Amadores das Forças Armadas.

Em 1985, a dupla venceu o Top dos Mais Queridos, com o tema “Ó Kudizola Kueto”.

José Kafala foi agraciado com o Diploma de Mérito, pelo Ministério da Cultura, em 2008, no âmbito do Dia da Cultura Nacional.

Gravou o CD a solo “Bálsamo”, 2004, que sucedeu aos discos “Ngola”, 1988, e “Salipo” (1995), gravados na companhia do irmão Moisés.
Fonte: Angop - Agência Angola Press, 14/12/2019.

NOVO LIVRO DE JOSÉ LUÍS MENDONÇA

O escritor angolano José Luís Mendonça um novo romance, intitulado "Se os ministros morassem no musseque". Segundo o autor "este livro é uma homenagem a essa classe de sombras que ninguém vê passar no tempo”.
José Luís Mendonça  era já autor do romance "O reino das Casuarinas".
, o escritor José Luís Mendonça coloca, dia 19, ao dispor dos leitores o seu novo rebento literário intitulado “Se os ministros morassem no Musseque”.

"José Luís Mendonça nasceu em Angola, em novembro de 1955, na Comuna da Mussuemba, Município do Golungo Alto. Licenciado em Direito, jornalista e poeta. Director e Editor-Chefe do Jornal CULTURA, quinzenário angolano de Artes & Letras.

Tem uma vasta obra de poesia e prosa publicada e já conquistou vários prémios, designadamente, Prémio Sagrada Esperança, em 1981. Prémio Angola Trinta Anos, em 2005. Prémio Notícias Gerais da Lusofonia – Concurso CNN Multichoice Jornalista Africano, em 2005. Prémio Nacional de Cultura e Artes na categoria de Literatura, pela singularidade do seu estilo e valor cultural das temáticas tratadas, em 2015." (Folha 8)
Fontes: Angop - Agência Angola Press, 16/12/2019; Folha 8, 16/12/2019

"ORGULHO NACIONAL" - ÁLBUM DISCOGRÁFICO DE DR. GAUS



"Dr. Gaus" é um músico da nova geração que acaba de lançar o seu primeiro álbum musical, intitulado "Orgulho Nacional".O álbum é constituído por 17 faixas musicais.

Segundo o artista, o nome do álbum "Orgulho Nacional", surge na senda dos pioneiros do estilo “HIP/HOP RAPP” na Guiné-Bissau, e foi inspirado na tentativa de mostrar aos guineenses o amor e o orgulho que tem para o seu país, e, por outro lado, demonstrar que ele é um “verdadeiro patriota”. 

"Dr. Gaus" é o nome artístico de Gaudêncio Nosoline Espírito Santos Vaz Martins.
Fonte: Agência de Notícias da Guiné", 13/12/2019